sexta-feira, 19 de novembro de 2010

RETRATO DE JESUS

                 "Jesus não era, que eu soubesse, um doutor da Lei ou sacerdote formado pelas  escolas humanas. Sua palavra, entretanto, estava como que ungida de uma graça divina. O olhar sereno e indefinível penetrava o fundo da alma e o sorriso generoso tinha complacencia de quem, possuindo toda a verdade, sabia compreender e perdoar os erros humanos." 

                                                   Públio Lentulos
              Há Dois Mil Anos/Chico Xavier, cap. Lembranças amargas
     

terça-feira, 16 de novembro de 2010

PROGRAMA DE RÁDIO

Programa EVANGELHO NO LAR

Contamos a partir de agora com mais um meio de comunicação para divulgarmos a doutrina espírita.
Todos os sábados às 21:00horas na Rádio da Paz FM 105.9 vai ao ar o Programa Evangelho no Lar.

Um programa dinâminco dividido em blocos:
1º bloco para divulgação só de boas noticias, noticias gerais de Itatiba, do Brasil e do mundo;
2º bloco destinado a divulgação de eventos de outras casas e entidades;
3º bloco destinado a comentários sobre os livros e filmes atuais;
4º bloco sobre o funcionamento das atividades e eventos da CEIA;
5º bloco é apresentado por um palestrante convidado e sempre com um tema diferente focando a doutrina   espírita e baseado nas obras de Alan Kardec. Neste bloco temos a apresentação de músicas

Podem acessar também a rádio pela internet no site: http://www.radiodapazfm.com.br/ 
Entre em contato conosco pelo e-mail: ceiaitatiba@hotmail.com opine, pergunte e peça sua música que procuraremos atende-los.

A Equipe

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Dia dos mortos FINADOS - parte II

(Raul Teixeira)


Ao pensar nos nossos mortos, cabe ter essa certeza de que os nossos mortos vivem, eles não estão jazendo nos sepulcros.
Que coisa grotesca será imaginar nossos seres amados enterrados na sepultura com os seus despojos! Vale a pena pensar numa gaiola vazia, donde o pássaro já se foi. Vale a pena pensar nisso.
O nosso corpo físico, durante um tempo mais ou menos largo, serve-nos de morada, serve-nos como uma gaiola que, ao mesmo tempo que nos ajuda a aprender, a crescer, também é um instrumento através do qual resgatamos aquilo que devemos em face da vida, coloquemos em ordem a nossa consciência com as Leis Divinas.
Logo, o Dia de Finados, o Dia dos Mortos deveria ser um dia sim, de homenagem aos nossos seres queridos, mas de outra maneira. Aprendermos a fazer um levantamento de como se acham nossas disposições na vida, se estamos vivendo de acordo com os ensinamentos de nossa mãe, de nosso pai, se os estamos homenageando, glorificando seus nomes, pelo tipo de criatura que sejamos: dignas, nobres, amigas, fraternas, cooperosas, dedicadas ao bem.
Afinal de contas, de que outra maneira melhor nós poderíamos homenagear os nossos mortos? Nem sempre levando flores para enfeitar os sepulcros onde se acham seus despojos. Aqueles recursos das flores, quantas vezes poderiam ser transformados, em nome dos nossos mortos, em leite para uma criança pobre, em pães para o necessitado, em remédios para um doente que não os pode comprar, em cadernos para que alguma criança aprenda.
Nós podemos converter aquela quantidade enorme de cera que compramos para queimar nos cemitérios, que não vai levar a lugar algum os nossos mortos, que não precisam de cera queimada, converter isso em roupa, em alimentos, em agasalho, em material escolar, em medicação, em acompanhamento, em homenagem aos nossos mortos.
Quando presenteássemos uma criança com o kit de material escolar, nós poderíamos dizer a ela, caso ela entendesse, ou aos seus pais: Faça uma prece por Fulano de Tal, que é meu filho, que é meu pai, que é minha mãe, que é meu irmão, ou meu amigo.
Nós teríamos formas tão mais agradáveis, tão mais felizes, de homenagear os nossos mortos. E cantar, brincar, e nos alegrar, como eles gostavam que nós fizéssemos.
No Além, eles continuam gostando. Quantos filhos que se foram para o Mais Além e suas mães começam a morrer aqui na Terra. Não se tratam mais, não se cuidam mais, não os respeitam mais.
Se seus filhos gostavam de vê-las bem vestidas, bem cuidadas, alegres, joviais, em homenagem a eles, no Dia dos Mortos e em todos os dias da vida, continuem assim, bem cuidadas, dispostas, alegres. O que não nos impede a lágrima de saudade e nunca a lágrima de revolta.
Se os nossos filhos gostavam de saber que nós estamos envolvidos em atividade social, em alguma atividade do bem como voluntários, servindo numa escola, servindo num velhanato, num hospital, vamos continuar a fazer isso em homenagem a eles, em nome deles que de onde estiverem, nos aplaudirão, nos incentivarão.
Se tivemos nossos entes queridos desencarnados em situações drásticas, pela drogadição, pelo vírus do HIV ou pelo suicídio, mais motivos temos de rogar a Deus por eles, de homenageá-los, fazendo toda a cota de bem que nos for possível. Em honra deles.
Não tenhamos qualquer mágoa deles. Não imaginemos que eles estejam perdidos para sempre. Nunca suponhamos que Deus os vá castigar por sua fragilidade, porque Deus não é um juiz que sentencia. Deus é um Pai que ama, e certamente, se nós estamos fazendo as coisas boas para homenagear no Dia de Finados, ou ao longo dos dias do ano, os nossos amores que foram para o Além, por vias naturais ou por alguma enfermidade, o que é que não faremos para homenagear àqueles que saíram de maneira tão triste, tão lastimável da convivência com o corpo físico.
Por isso é que a nossa oração por eles deverá partir do nosso coração, do mais íntimo do nosso ser, pensando em Deus como o Pai comum de todos nós, mas nos colocando diante da vida de maneira muito operosa, nos tornando pessoas úteis, a fim de que o Dia de Finados transcorra para nós como mais um dia em que homenageamos os nossos seres queridos que demandaram o Mais Além, na vibração, na torcida, fazendo os votos para que os nossos amores, que já se transformaram em estrelas, sejam felizes nessas dimensões do Invisível, junto a Esse amor incomensurável de nosso Pai Celeste.

Texto do Programa Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 98, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná. Programa gravado em agosto de 2007. Exibido pela NET, Canal 20, Curitiba, no dia 18 de maio de 2008.